crise de identidade ou identidade de crise?

Já não sei quem sou.
Já nem sei quem quero ser.
Não sei nada.
No meio de todos os riscos nao arriscados
E todos os momentos mal passados
Não há nada mais que saber...

Temo que o passado se repita
Que não seja forte o suficiente para o enterrar,
Que em toda a minha vida não saia do mesmo sitio,
Quando tudo o que quero é mudar...

Tenho medo de não amar,
Nem tão pouco saber o que isso é.
Medo de nunca o alcançar,
Quando amar é tudo o que quero.

Já não sei que faça,
a quem dar ouvidos,
Ou se dar ouvidos a alguém.
Devia-me ouvir a mim,
Mas porquê, se não sou ninguém?

Sinto que sou uma sombra esquecida
E nunca ninguem olhou para mim.
A ajuda nunca foi pedida.
Nunca fiz nada para sair da escuridão,
Sair da penumbra desta vida.

É então o meu destino ser esquecido,
Pois nunca fiz por ser lembrado,
Apenas uma sombra
com vãos delirios de ser amado...

Regrets...

A Man who lives for routine, habit,
Always protected,
Always afraid to fall,
Is a man who, in the end,
Fails to live at all…

For the greater things in life are those that come upon us
Not the events we shape to fit us.
And a man who lives his life always afraid and hiding,
Always scared and grieving
Who lives his life merely subsiding,
Will never get more than that…
A life without the living…