Friday, December 8, 2006

Para (não) variar...

Sinto-me triste..
Para variar...
Sinto me preso...
Para variar...

Para variar,
Sinto que todo o mundo está contra mim.
Sinto que todo o mundo conspira,
Para eu não te ter aqui.

E quando de repente vejo a luz ao fundo do tunel
Penso que o maravilhoso instante vai chegar.
Finalmente o suplicio vai acabar,
Mas ao chegar, para variar,
Embato em mais um muro imóvel.
Parece que colocado por todos
e ao mesmo tempo por ninguém.
Para variar...
É incrível...

É incrível...
É incrível como nos podemos sentir..
Sentir que a nossa vida está estagnada
Sentir como se não fossemos nada...
Sentir que não há nada a fazer,para variar.
Para variar parece que a vida está acabada...

É incrivel o quão em baixo podemos estar...
Pois falhamos completamente os objectivos..
E, para variar, todos têm moral para questionar os nossos motivos.

Tão frustrante, para variar
Tão irritante esta frustração constante...

Para variar,
As vezes apetece me chorar,
Pois é um caso deprimente,
Para variar...
Quando parece que a vontade de viver está a acabar...

É muito deprimente
Quando olho em redor e, para variar,
Está tudo muito feliz e contente
Tão felizes que nem olham,
Nem fazem por notar.
Notam na sua felicidade somente,
E isso só torna tudo mais deprimente...

Quando não há maneira de sair
Da confusão, da tristeza,
do caos que está a vida...
Tento em vão lutar,
Mas não há maneira de não ficar triste..
Não ficar triste com a tua ida...

Thursday, December 7, 2006

Um "Bah!" Existencial

Este cansaço e tédio da vida,
Esta dor por todos combatida.
Um ansear por melhor que começou com a tua ida.

É algo confuso e estranho,
Algo que nos desnorteia
Que nos mantem acordados à noite e nos esbofeteia.
É uma certa incerteza que serpenteia,
Uma tristeza maior que nos revolteia.

E é um tanto ou quanto uma duvida existencial,
É aquela pergunta especial,
Que nos afecta a alma,
tentamos em vâo manter a calma...
Mas instala-se o pânico, a demência
e assim de repente voltamos atrás
Questionamos a nossa verdadeira essência
remetidos ao passado, está perdida a antiga paz...

Visionamos a compêndio da nossa existência
tentar perceber o que fizemos de mal,
Achar uma razão e meio para acabar com a demência
Mas é dificil, instalado o pânico geral.
É dificil ver o caminho de volta,
torna-se dificil o raciocinar
quando todas as bases faltam.
E já não sabemos o que é amar...

O começo de uma era...

E agora neste momento,
Até um pouco tarde de mais...
Começa uma era..
Pelo menos para mim,
Não sei quanto aos demais...

Neste espaço oferecendo liberdade,
liberdade de expressão,
espero soltar minha saudade,
quiçá, criticar este mundo cão...

Apenas mais um rebelde,
Com habituais ideais de grandeza...
um habitual rebelde , o teenager comum,
Mais um apaixonado pela natureza.

Apenas quero espaço para soltar um ou outro verso...
Apenas me sentir livre neste frustrante universo...

Quem sabe, mostrar um pouco da minha alma...
Dispo-la aqui, quem sabe, me trará calma

Nada de original, penso eu.
Mas ser original não é meu intento,
Apenas tento ser eu...